<b>Revisão sobre métodos de controle do mexilhão dourado em tubulações</b>
DOI:
https://doi.org/10.14488/1676-1901.v8i2.119Resumo
No início da década de 90, foram detectados no Rio da Prata na Argentina os primeiros exemplares da espécie limnoperna fortunei, de origem asiática, possivelmente introduzida através de água de lastro de embarcações oriundas da Ásia. No Brasil os primeiros exemplares foram detectados na Bacia do lago Guaíba em 1999, possivelmente pelo mesmo motivo. Um segundo eixo, oriundo da Argentina em função da navegação através do rio Paraguai foi constatado no Pantanal Mato-Grossense em 1998 donde possivelmente desceu para a lagoa de Itaipu em 2001. A espécie invasora tem a capacidade de incrustar tubulações por onde a água contaminada circula, causando prejuízos financeiros consideráveis às indústrias infectadas. No Brasil indústrias do Rio Grande do Sul e usinas hidrelétricas como Itaipu, enfrentam estes problemas tendo que realizar parada dos equipamentos para a sua manutenção e limpeza, além das habituais. Os Estados Unidos da América e Canadá já enfrentam o problema com uma espécie semelhante a encontrada no Brasil. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão sobre os principais métodos de controle não químicos do molusco mexilhão dourado, baseado na experiência de países como EUA e Canadá, que possuem problemas semelhantes, porém com a espécie zebra mussel. Palavras-chave: métodos não químicos, mexilhão dourado, zebra mussel.Downloads
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