Perfil metodológico dos incentivos fiscais aplicados em políticas públicas: uma análise do cenário de 2006 a 2016
DOI:
https://doi.org/10.14488/1676-1901.v18i4.2922Palavras-chave:
Incentivos fiscais. Avaliação. Políticas Públicas.Resumo
A concessão de incentivos fiscais é uma prática sólida e com utilização diversa na gestão do país, como por exemplo, desenvolvimento de setores do mercado e/ou de parques industriais, e ainda indução de comportamentos socialmente e ambientalmente corretos. Fato é que os instrumentos fiscais contidos nas leis e programas devem ser avaliados para que se tome as medidas necessárias em prol da melhoria contínua. Sendo assim, o objetivo deste artigo é apresentar, a partir do que foi publicado desde o ano de 2006 até 2016, quais as principais metodologias utilizadas para a análise dos incentivos fiscais. Para tanto, foi utilizado como método a pesquisa bibliográfica para se definir a amostra de estudo e, partir dela, ponderar sobre cinco critérios, que são: foco do estudo, ponto de vista, programa ou incentivo fiscal em voga, abordagem e método. Por fim, apresentou-se o panorama metodológico das pesquisas e foram elencados os principais caminhos percorridos pelos autores que se propuseram a avaliar os incentivos fiscais.Downloads
Referências
ABDALLAH, P. R.; SUMAILA, U. R. An historical account of Brazilian public policy on fisheries subsidies. Marine Policy, v. 31, p. 444-450, 2007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.marpol.2007.01.002
ARAÚJO, M. R. N. Análise institucional da concessão de benefícios fiscais como política de desenvolvimento do estado do Tocantins de 1999 a 2012. 2014. 199 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2014.
AVELLAR, A. P. Impactos das políticas de fomento à inovação no Brasil sobre gasto em atividades inovativas e em atividades de P&D das empresas. Estudos econômicos, São Paulo, v. 39, p. 629-649, jul/set, 2009.
AZEVEDO, D. P. Incentivos fiscais federais, eventos desportivos de grande porte e sua regulação: análise sobre a copa do mundo de 2014. 2014. 131 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Marília, Marília, 2014.
BACHA, C.J.C. The evolution of reforestation in Brazil. Oxford development studies, v. 34, p. 243-263, 2006. DOI: https://doi.org/10.1080/13600810600705189
BERNARDO, D. C. R. Ações de responsabilidade social empresarial e incentivos fiscais no Brasil. 2010. 158 f. Tese (Doutorado em Organizações, Gestão e Sociedade) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2010.
BEVILACQUA, L. Intervenção do estado na agricultura: política de desenvolvimento agrário, tributação e incentivos fiscais. 2010. 128 f. Dissertação (Mestrado em Direito Agrário) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.
BRANDÃO, R. F. Incentivo fiscal ambiental: parâmetros e limites para sua instituição à luz da constituição federal de 1988. 2013. 267 f. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
BRASIL. Decreto nº. 47.757 (1960). Baixa Regulamento estabelecendo normas de execução da Lei nº 3.173, de 6 de junho de 1957 e dá outras providências.
BRASIL. Decreto nº. 6.890 (2009). Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 6.006, de 28 de dezembro de 2006.
BRASIL. Lei nº 3.173 (1957). Cria uma zona franca na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 9.532 (1997). Altera a legislação tributária federal e dá outras providências. Brasília, DF, 10 dez. 1997.
BUCCI, M. P. D. Políticas Públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006.
CALZOLAIO, A. E. Política fiscal de incentivo à inovação no Brasil: análise do desempenho inovativo das empresas que usufruíram benefício da Lei nº 11.196/05 (Lei do Bem). 2011. 224 f. Mestrado (Mestrado em Economia) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
CISZ, M. Objetivos normativos e resultados práticos: um estudo empírico da renúncia fiscal concedida a firmas da agroindústria de palmito no Pará. 2013. 104 f. dissertação (Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento) – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL. Manual de Incentivos Fiscais. 2016. Disponível em: <http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_incentivos.pdf >. Acesso em: 10 jan. 2017.
CORAZZA, P. Incentivos fiscais à inovação tecnológica. 2015. 55 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.
DELLEMOLE, D.; FALLEIROS, R. O.; FARIA, A. M. M. Estudo locacional da cotonicultura de Mato Grosso com base na arrecadação de ICMS de 2008. Desenvolvimento em questão, n. 22, p. 95-116, 2013.
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 2.ed., São Paulo: Atlas, 2009.
FROTA, L. B. Política de incentivos tributários para o desenvolvimento industrial de Roraima. 2011. 144 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
FROTA, I. L. N. Evolução recente da economia pernambucana: as políticas em curso e seus impactos no crescimento do estado. 2013. 231 f. Tese (Doutorado em Economia) – Centro de ciências sociais aplicadas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2013.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LIMA, A. C. C.; LIMA, J. P. R. Programas de desenvolvimento local na região Nordeste do Brasil: uma avaliação preliminar da “guerra fiscal”. Economia e Sociedade, v. 19, n. 3, p. 557-588, 2010.
LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 10, n. esp., p. 37-45, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-06182010000300006
LYRIO, M. V. L.; DELLAGNELO, E. H. L.; LUNKES, R. J. O perfil metodológico da produção científica em orçamento público: uma análise do cenário brasileiro na primeira década do século XXI. Gestão, Finanças e Contabilidade. Senhor do Bonfim, v. 3, n. 1, 2013.
NASCIMENTO, C. R. V. Políticas Públicas e Incentivos Fiscais. Revista de Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento, v. 1, n. 1, 2013.
OLIVEIRA, F. C. C. A natureza do estado e políticas públicas: uma avaliação dos incentivos fiscais em Goiás. 2011. 170 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial) – Pontifícia Universidade Católica, Goiás, 2011.
OLIVEIRA, S. M.; MESQUITA, G. F. Incentivos fiscais às instituições educacionais privadas de ensino superior e o PROUNI. Âmbito jurídico. Rio Grande, v. 13, n. 81, out, 2010. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8327>. Acesso em: 29 jan. 2017.
PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégicas metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999, p. 21-22.
PIVA, S. H. G. Incentivos fiscais: uma visão a partir do construtivismo lógico-semântico. 2014. 251 f. Tese (Doutorado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2014.
RAMOS, M. Aspectos conceituais e metodológicos da avaliação de políticas e programas sociais. Planejamento e políticas públicas, v.1, n.32, p. 95-114, 2009.
REGINATTO, D. A.; SOUZA, A. O. Análise dos incentivos fiscais ao desposto e paradesporto no âmbito da lei nº 11.438/2006. Revista Eletrônica do Curso de Ciências contábeis, Taquara, n. 8, p. 1-27, 2016.
RIBEIRO, M. G. Município e incentivos fiscais. 2009. 137 f. Dissertação (Mestre em Direito Político e Econômico) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2009.
SOUZA, E. C.; GOMES, M. F. M.; LÍRIO, V. S. Análise Locacional da produção vegetal nas mesorregiões geográficas paranaenses. Redes (Santa Cruz do Sul), v. 12, p. 58-73, 2007.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista se reserva no direito de efetuar, no artigo publicado, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A obra publicada é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), cabendo à Revista Produção Online apenas a avaliação da obra, na qualidade de veículo de publicação científica. A Revista Produção Online não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.
A revista Produção Online permite que o autor detenha o copyright dos artigos aceitos para publicação, sem restrições.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.