Impacto da sustentabilidade na análise do ciclo de vida do etanol brasileiro frente mecanismos regulatórios internacionais
DOI:
https://doi.org/10.14488/1676-1901.v17i2.2730Palavras-chave:
Gases de Efeito Estufa. Etanol. Regulamentações Internacionais. Cana-de-açúcar. Análise do Ciclo de Vida.Resumo
Os biocombustíveis vêm ganhando mercado frente aos combustíveis fósseis devido à necessidade em minimizar a dependência destes últimos. A produção desses biocombustíveis concentra-se em três grandes polos mundiais: EUA, Brasil e União Europeia, que juntos representam aproximadamente 85% da produção mundial. Ações internacionais foram e estão sendo promovidas ao longo dos anos para aumentar a sustentabilidade dos biocombustíveis em várias etapas de sua cadeia produtiva. Por meio da Análise do Ciclo de Vida, o presente artigo avaliou as metodologias de cálculo das emissões de gases do efeito estufa das regulamentações internacionais e importantes players em termos de biocombustíveis, EUA e UE, RFS2 e EU-RED, respectivamente. A Diretiva Europeia apresenta uma metodologia própria de cálculo, enquanto que a Norte Americana conta majoritariamente com a metodologia GREET para cálculo. Assim, pôde-se observar que a Diretiva Europeia acaba excluindo algumas externalidades de sua análise, como as mudanças indiretas no uso da terra, e a utilização ou queima do biocombustível, acabando por não realizar a análise completa do ciclo de vida desses. Enfatizou-se como as duas metodologias analisam de maneiras tão distintas o etanol de cana-de-açúcar brasileiro. Assim, a importância dessa pesquisa vem ao encontro da necessidade de regulamentação de padrões internacionais de mesma referência na certificação do etanol como uma commodity global.Downloads
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