Explorando as características da capacidade de inovação de firmas em atividades produtivas de baixa intensidade tecnológica

Autores

  • Daniele Mello Benedet Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia - UNISINOS
  • Janaina Ruffoni Professora do Programa de Pós-Graduação em Economia- PPGE Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
  • Fernanda Maciel Reichert Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) Núcleo de Gestão da Inovação (NITEC) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.14488/1676-1901.v18i1.2506

Palavras-chave:

Capacidades de inovação da firma. Empresas de baixa intensidade tecnológica. Agroindústria do RS.

Resumo

O artigo analisa a capacidade de inovação de firmas de baixa intensidade tecnológica, com base no ‘Modelo das Capacidade de Inovação’. O Modelo compreende a capacidade de inovação da firma a partir de quatro outras: desenvolvimento, operação, gestão e transação. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo em duas firmas agroindustriais da região dos Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul/Brasil. As firmas investigadas apresentaram as quatro capacidades previstas no modelo, sendo que uma delas se destacou em cada firma: a capacidade de transação na primeira empresa e a de operação na segunda. Não houve destaque para a capacidade de desenvolvimento, como previsto para firmas de baixa intensidade tecnológica, mas isso não significa que as firmas não tenham rotinas que envolvam a inovação. Essa visão mais abrangente da capacidade de inovação, proporcionada pelo modelo utilizado, contribui para complementar os estudos sobre a complexa natureza do processo inovativo nas firmas. Os resultados apontam também para a necessidade de repensar alguns aspectos do modelo e aplicá-lo novamente no contexto low-tech.

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Biografia do Autor

Daniele Mello Benedet, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia - UNISINOS

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Economia - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

Janaina Ruffoni, Professora do Programa de Pós-Graduação em Economia- PPGE Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS

Doutora em Política Científica e Tecnológica pelo DPCT/UNICAMP. Professora do Programa de Pós-Graduação em Economia da UNISINOS.Tem experiência de ensino e pesquisa na UNICAMP, UFRGS e UNISINOS. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Dinâmica Econômica da Inovação (GDIN - http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8825742320581605). Pesquisadora parceira no Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica (NITEC/UFRGS - http://www.ufrgs.br/nitec). Atua principalmente nas áreas de Economia da Tecnologia e Industrial. Temas de interesse: dinâmica de inovação da firma, proximidade geográfica e transferência de conhecimento entre firmas e instituições, interação universidade-empresa e capacidade inovativa da firma.

Fernanda Maciel Reichert, Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) Núcleo de Gestão da Inovação (NITEC) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

rofessora Adjunta na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGA/EA/UFRGS). Pesquisadora em inovação no Rio Grande do Sul no NITEC/UFRGS (Núcleo de Gestão da Inovação Tecnológica). Doutora em Administração (2015) ? Área de concentração ?Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade? pela EA/UFRGS. Mestre em Administração (2012) ? Área de concentração ?Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade? pela EA/UFRGS. Linha de pesquisa em capacidade de inovação, inovação em setores low-tech ou de baixa intensidade tecnológica, capacidade tecnológica, capacidades da firma, setores industriais de economias emergentes, uso do método fsQCA. Graduada em Administração pela Escola de Administração da UFRGS (2003). Experiência de dez anos na iniciativa privada, no Brasil e no exterior, com foco em gestão da qualidade.

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Publicado

15-03-2018

Como Citar

Benedet, D. M., Ruffoni, J., & Reichert, F. M. (2018). Explorando as características da capacidade de inovação de firmas em atividades produtivas de baixa intensidade tecnológica. Revista Produção Online, 18(1), 3–35. https://doi.org/10.14488/1676-1901.v18i1.2506

Edição

Seção

Artigos