Avaliação da percepção de indicadores de qualidade de vida no trabalho em um abatedouro de frangos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14488/1676-1901.v17i2.2372

Palavras-chave:

Qualidade de vida. Abatedouro. Saúde do trabalhador.

Resumo

Considerando os altos índices de produção e exportação de produtos de origem animal no Brasil, manter níveis de qualidade de vida no trabalho (QVT) tornou-se essencial para as empresas se manterem competitivas. Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos supervisores e gerentes de um abatedouro de frangos em relação à qualidade de vida no trabalho de sua equipe para verificar se as condições percebidas pelos entrevistados atendem os requisitos mínimos de QVT. O método utilizado para levantamento foi um questionário estruturado com 11 perguntas que foram realizadas na forma de entrevista. Para análise dos dados utilizou-se a ferramenta de análise de conteúdo proposto por Bardin (2011) e o questionário adaptado do modelo de QVT proposto por Walton (1973). O estudo limitou-se na aplicação de entrevistas em apenas funcionários do cargo de gestão de equipes. Os resultados da pesquisa apontam que em geral a percepção dos entrevistados é que a empresa atende as condições de QVT conforme modelo utilizado, evidenciando-se fatores positivos e negativos a serem analisados pela empresa, possibilitando mensurar as necessidades da empresa no nível gerencial que contribuem na QVT dos funcionários.

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Biografia do Autor

Fabiano Takeda, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

PPGEP - Engenharia de Produção - Ergonomia

Lizandra Garcia Lupi Vergara, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

PPGEP - Engenharia de Produção - Ergonomia

Antonio Renato Pereira Moro, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

PPGEP - Engenharia de Produção - Ergonomia

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Publicado

14-06-2017

Como Citar

Takeda, F., Vergara, L. G. L., & Moro, A. R. P. (2017). Avaliação da percepção de indicadores de qualidade de vida no trabalho em um abatedouro de frangos. Revista Produção Online, 17(2), 440–462. https://doi.org/10.14488/1676-1901.v17i2.2372

Edição

Seção

Artigos